A vez delas - O iminente crescimento do Surf Feminino nos próximos anos
Após diversas mudanças anunciadas para o surf feminino pela WSL, os próximos anos podem ajudar a categoria a atingir um novo patamar. Com a ajuda de uma convidada especial, analisamos o momento atual do surf feminino e concluímos que em um futuro próximo, será A VEZ DELAS no surf mundial, mas para isso ainda existem alguns desafios a serem vencidos. Confira!

Antes de falarmos das mudanças, é importante contextualizarmos o momento atual do surf feminino (principalmente o brasileiro). A falta de investimentos é um enorme desafio para as surfistas nos dias de hoje, onde sem estrutura, visibilidade e competições, gera-se uma grande dificuldade em encontrar parcerias e financiamento no esporte.

Para ilustrar essa situação, entrevistamos a surfista profissional Taís Almeida, vencedora da triagem de Saquarema para a etapa "Oi Rio Pro" do mundial de surf de 2018. Na época do CT, Taís fez um desabafo nas suas redes sociais após vencer a triagem e se classificar ao mundial, onde cogitava deixar o esporte pelas dificuldades e falta de patrocínios, logo antes de vencer a competição. Ou seja, uma surfista com qualidade de participar de competições de nível mundial, podendo deixar de competir devido à falta de investimentos? Isso é algo absurdo de se pensar, mas infelizmente, que é comum no Brasil:
A maior dificuldade para o surf feminino hoje, é a falta de apoio ao esporte. Isso faz com que tenhamos que arcar com nossas próprias despesas, dependendo assim de sempre conquistar bons resultados para poder conseguir uma grana para participar da próxima competição. - Taís Almeida - vencedora da triagem e wildcard do OI RIO PRO 2018.
Perguntamos a Taís, se ao vencer a triagem e participar do mundial em Saquarema, houve grandes mudanças em sua carreira, ou se foram mais "momentâneas":
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