Conheça os novos representantes da Brazilian Storm na elite do Surf Mundial
A temporada do Campeonato Mundial de Surf iniciará novamente em Abril/19, começando na etapa de Gold Coast, na Austrália. Conheça os novos representantes brasileiros na elite do surf mundial, assim como quem retorna e as expectativas para cada um deles no ano.

A partir do dia do dia 3 de abril, teremos o inicio da temporada do Championship Tour (CT) - O Mundial de Surf, na etapa de Gold Coast, na Austrália. A última competição foi realizada em dezembro de 2018, em Pipeline, Havaí. Esse é o momento de analisarmos “o time brasileiro” de surfistas que disputará a elite do surf mundial, então vamos começar pelos “rookies” (novatos), aqueles que estão estreando na disputa do CT:
Peterson Cristiano
Expectativa: permanecer na elite

O parananense de Matinhos, Peterson Cristiano chega à elite depois de batalhar muito após a perda de seu patrocínio da Billabong. Peterson passou por dificuldades, e até deixou de competir internacionalmente por um tempo.
Após o período turbulento, não desistiu, e em 2018 consegui a sonhada classificação.
Crisanto tem as manobras progressivas como ponto forte, sabe usar a borda com pressão, e arrisca também nos aéreos.

Como é regular (perna esquerda na frente da prancha) e o circuito é dominado pelas ondas para a direita, surfará de frente para as ondas na maioria das etapas, podendo ser um ponto positivo a seu favor.
Deivid Silva
Expectativa: permanecer na elite

O paulista Deivid Silva bateu na porta do acesso por algumas vezes, e finamente ano passado conseguiu a tão sonhada vaga no CT. Por sinal, merecidamente!
DVD, como é conhecido, já participou de etapas pelo CT, destaque para performance contra o então líder do ranking de 2016 Matt Wilkinson, o eliminando da etapa do Rio de Janeiro, realizada naquele ano no Postinho da Barra da Tijuca.

Também participou ano passado da disputa realizada em Saquarema. Deivid tem como forte as potentes batidas e rasgadas de backside (quando o surfista está de costas para a onda) , e também sabe utilizar as manobras aéreas.
Agora uma análise daqueles surfistas que já participaram da elite do surf, e estão de volta à elite do surf mundial em 2019:
Jessé Mendes
Expectativa: permanecer na elite

O paulista é daqueles casos de classificação pelo QS, mesmo estando na elite. Ano passado, o seu de estreia no CT, não foi tão bem, e dependeu de uma ótima performance nas etapas 10000 da temporada havaiana para conseguir se manter no tour. Performance essa, que lhe rendeu o título da Tríplice Coroa Havaiana, se tornando o segundo brasileiro a levantar este troféu , o primeiro foi Gabriel Medina. Jessé precisa de uma regularidade maior em suas apresentações, para que consiga resultados mais expressivos.

Ano passado, seu ápice foi eliminar o bicampeão John John Florence da etapa de Keramas, em Bali, e a nona colocação em Pipeline, no Havaí.
Jessé tem boa batidas de backside no repertório, além de saber entubar e aplicar aéreos.
Jadson André
Expectativa: brigar pelo TOP 10.

O potiguar está de volta ao Ct, depois de indas e vindas, e parece que dessa vez, está melhor! Jadson, logo em seu primeiro ano na elite em 2010, chocou ao ganhar a etapa de Imbituba, Santa Catarina, vencendo nada mais, nada menos, que o multicampeão mundial, Kelly Slater. Depois disso Jad não conseguiu resultados tão expressivos na elite, e normalmente se reclassificava através da divisão de acesso, o QS.

Jadson começou o ano muito bem, pelo menos nas etapas realizadas pelo qualifying series (QS). Ganhou a etapa 6000 de Fernando de Noronha, e recentemente, ficou em segundo lugar na etapa de Newcastle na Austrália, se tornado líder da divisão de acesso. Jadson tem como forte as batidas potentes de backside, jogando muita água, além das finalizações nas sessões.
Gosta muito também de entubar, e nas ondas surfadas para a esquerda, utiliza bastante o “jogo aéreo”.