Transmissão do WSL FINALS bate recorde histórico de audiência
O Finals Day da Liga Mundial de Surf aconteceu na terça-feira, 13 de setembro e coroou o tricampeonato mundial de Gabriel Medina e o pentacampeonato de Carissa Moore, na Califórnia. E a WSL Brasil divulgou, nessa quinta-feira, 16 de setembro, os dados de audiência do evento inédito que, após sofrer com diversas críticas dos fãs pelo seu formato, quebrou recorde de audiência.

Apesar do novo formato ter sido muito criticado pelos fãs de surf, a competição que aconteceu na última terça-feira, em Lower Trestles, bateu o recorde de audiência ao vivo da Liga Mundial de Surf, ultrapassando a histórica final em Pipeline, no CT 2019, entre Gabriel Medina e Ítalo Ferreira. Segundo informações da WSL, a WSL Rip Curl Finals bateu um total de 6,8 milhões de visualizações de vídeo ao vivo.

O objetivo da liga era exatamente esse, com um evento que decidiria os campeões mundiais - feminino e masculino - em um único dia e que pudesse trazer um formato de disputas que trouxesse emoção para as "finais" e claro, uma grande audiência. A estratégia para audiência de surf também contou com os campeonatos sendo transmitidos no YouTube pela primeira vez, na temporada de 2021. Inclusive, no Youtube o evento também bateu recorde, ultrapassando a média de todos os eventos durante o ano.
Além disso, a preparação para a WSL Finals também chamou atenção do público, e os conteúdos pré-evento tiveram mais de 11milhões de acessos. Nas redes de televisão linear - como a ESPN no Brasil - a competição também teve um público alto.
Ou seja, apesar de muito criticado e questionado, o formato foi aderido por muitos espectadores, teve show de surf e boas ondas e, no fim das contas, os dois líderes do ranking acabaram campeões. Será, então, que o evento está aprovado para os próximos anos? Pelo público, não se sabe, mas pela WSL o saldo positivo do WSL FINALS com certeza deve garantir o formato no próximo circuito.
Confira como foi o evento em Lower Trestles:
A WSL Rip Curl Finals, que rolou em um único dia, na última terça-feira, 14 de setembro, foi 100% novidade para todos os fãs de surf. A competição revezou baterias femininas e masculinas, com os cinco melhores surfistas de 2021 competindo pelo título mundial.

O confronto começou com as meninas: Johanne Defay enfrentou a hepta-campeã mundial, Steph Gilmore, que foi eliminada pela francesa, por 12.17 x 6.70. Johanne avançou para a segunda bateria feminina e surfou contra Sally Fitzgibbons. Dessa vez, a Austrália levou a melhor e Sally eliminou Johanne com um somatório de 11.33 contra 6.66.
A decisão de quem chegaria na final ficou entre Tati Weston-Webb e Sally. A brasileira venceu a bateria com 13.17, contra 11.73. A final feminina, melhor de três, começou com Tati vencendo, de 15.2 a 14.06. No segundo confronto, Tati poderia ter levado o título, mas a havaiana venceu com o maior somatório no feminino, 17.26 contra 15.6 de Tati. Na última bateria do dia, para decidir o mundial, Carissa fez 16.6 pontos e Tati foi vice-campeã com 14.2 pontos.
No masculino, o primeiro confronto foi entre Conner Coffin e Morgan Cibilic, e o rookie foi eliminado com 9.84 pontos, contra 15 pontos do californiano. Na segunda bateria masculina, o Brasil garantiu o seu pentacampeonato mundial, com Filipe Toledo fazendo 16.57 pontos, e Conner 14.33.
Carissa e Medina campeões mundiais de 2021
Na primeira bateria brasileira do dia, Filipe também eliminou Ítalo Ferreira, com 15.97 x 12.44. Toledo garantiu sua vaga na final contra Medina. O líder do ranking ganhou as duas primeiras baterias, decidindo o título masculino antes do feminino. No primeiro confronto, Gabriel fez 16.3 pontos, contra 15.7 de Toledo. Na segunda, 17.53 contra 16.36.
Tati e Toledo vice-campeões mundiais 2021
Assim, Medina foi coroado tricampeão mundial, e Carissa Moore pentacampeã. O Brasil garantiu o mesmo número de títulos que a havaiana, e Tati Weston-Webb foi a terceira brasileira a ser vice-campeã do Championship Tour. Um dia de emoções e troféus especiais.